quarta-feira, 21 de março de 2007

USINAS DO COMPLEXO CHESF


USINA DE XINGÓ
Descrição do Aproveitamento de Xingó
O aproveitamento hidrelétrico de Xingó está localizado entre os estados de Alagoas e Sergipe, situando-se a 12 km do município de Piranhas/AL e a 6 km do município de Canindé do São Francisco/SE.
A Usina de Xingó está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 609.386 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
Está posicionada com relação ao São Francisco a cerca de 65 km à jusante do Complexo de Paulo Afonso, constituindo-se o seu reservatório, face as condições naturais de localização num canyon, numa fonte de turismo na região através da navegação no trecho entre Paulo Afonso e Xingó, além de prestar-se ao desenvolvimento de projetos de irrigação e ao abastecimento d’água para a cidade de Canindé/SE.
Compreendem o represamento de Xingó as seguintes estruturas: barragem de enrocamento com face de concreto a montante com cerca de 140 m de altura máxima; na margem esquerda (AL) situa-se o vertedouro de superfície do tipo encosta com duas calhas e 12 comportas do tipo segmento com capacidade de descarga de 33.000 m3/s; na margem direita (SE) estão localizados os muros, tomada d’água, condutos forçados expostos, casa de força do tipo semi-abrigada, canal de restituição e diques de seção mista terra-enrocamento, totalizando o comprimento da crista em 3.623,00 m. A usina geradora é composta por 6 unidades com 527.000 kW de potência nominal unitária, totalizando 3.162.000 kW de potência instalada, havendo previsão para mais quatro unidades idênticas numa segunda etapa.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 18 transformadores monofásicos de 185 MVA cada um que elevam a tensão de 18 kV para 500 kV.

USINA LUIZ GONZAGA (ITAPARICA-PE)
Descrição do Aproveitamento da Usina Luíz Gonzaga
O aproveitamento hidrelétrico de Itaparica, que passou a se chamar Luiz Gonzaga em homenagem ao "rei do baião nordestino" de mesmo nome. Sua Usina localiza-se no estado de Pernambuco, 25 km a jusante da cidade de Petrolândia/PE.
A Usina Luiz Gonzaga está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 592.479 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
Está posicionada no rio São Francisco 50 km a montante do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso, possuindo, além da função de geração de energia elétrica, a de regularização das vazões afluentes diárias e semanais daquelas usinas.
O represamento de Itaparica é feito por uma barragem de seção mista terra-enrocamento, com altura máxima da ordem de 105,00 m, associada às estruturas de concreto da casa de máquinas e vertedouro que é dotado de 09 comportas tipo setor, com uma extensão total da crista de 4.700 m, incluindo o trecho das estruturas de concreto cerca de 720 m. O coroamento da barragem é na cota 308,10 m com largura da crista em 10,00 m. Na Usina estão instaladas 6 unidades com potência unitária de 246.600 kW, totalizando 1.479.600 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 09 transformadores de 185 MVA que elevam a tensão de 16 kV para 500 kV.


PAULO AFONSO I
O aproveitamento hidrelétrico de Paulo Afonso I, integrante do Complexo de Paulo Afonso, localiza-se na cidade de Paulo Afonso, estado da Bahia.
A Usina Paulo Afonso I, construída e projetada pela CHESF, está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 605.171 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
As Usinas Paulo Afonso I, Paulo Afonso II e Paulo Afonso III estão em um mesmo represamento, constituído de uma barragem do tipo gravidade em concreto armado, com altura máxima de 20 m e comprimento total da crista de 4.707m, associado às estruturas de concreto tais como: 01 (um) vertedouro do tipo Krieger, com descarga livre; 04 (quatro) vertedouros de superfície, com comportas vagão; 01 descarregador de fundo; 2 drenos de areia; tomada d’água e casa de força subterrâneas, escavada em rocha sólida, com profundidade aproximada de 80 m.
A Usina Paulo Afonso I é constituída de 3 unidades geradoras acionadas por turbinas Francis, com potência unitária de 60.000 kW, totalizando 180.000 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 09 transformadores de 22,5 MVA cada um, que elevam a tensão de 13,8 kV para 230 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação Paulo Afonso - 230 kV.


PAULO AFONSO II
O aproveitamento hidrelétrico de Paulo Afonso II, integrante do Complexo de Paulo Afonso, localiza-se na cidade de Paulo Afonso, estado da Bahia.
A Usina Paulo Afonso II, construída e projetada pela CHESF, está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 605.171 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
As Usinas Paulo Afonso I, Paulo Afonso II e Paulo Afonso III estão em um mesmo represamento, constituído de uma barragem do tipo gravidade em concreto armado, com altura máxima de 20 m e comprimento total da crista de 4.707m, associado às estruturas de concreto tais como: 01 (um) vertedouro do tipo Krieger, com descarga livre; 04 (quatro) vertedouros de superfície, com comportas vagão; 01 descarregador de fundo; 2 drenos de areia; tomada d’água e casa de força subterrâneas, escavada em rocha sólida, com profundidade aproximada de 80 m.
A Usina Paulo Afonso II é constituída por 6 unidades geradoras acionadas por turbinas Francis, sendo 2 unidades com potência unitária de 70.000 kW, 1 unidade com potência unitária de 75.000 kW e 3 unidades com potência unitária de 76.000 kW, totalizando 443.000 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 18 transformadores dos quais 09 são de 30 MVA cada um e o restante, são de 25 MVA cada um, que elevam a tensão de 13,8 kV para 230 kV.
A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Paulo Afonso - 230 kV.


PAULO AFONSO III
O aproveitamento hidrelétrico Paulo Afonso III, integrante do Complexo de Paulo Afonso, localiza-se na cidade de Paulo Afonso, estado da Bahia.
A Usina Paulo Afonso III, construída e projetada pela CHESF, está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 605.171 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
As Usinas Paulo Afonso I, Paulo Afonso II e Paulo Afonso III estão em um mesmo represamento, constituído de uma barragem do tipo gravidade em concreto armado, com altura máxima de 20 m e comprimento total da crista de 4.707m, associado às estruturas de concreto tais como: 01 (um) vertedouro do tipo Krieger, com descarga livre; 04 (quatro) vertedouros de superfície, com comportas vagão; 01 descarregador de fundo; 2 drenos de areia; tomada d’água e casa de força subterrâneas, escavada em rocha sólida, com profundidade aproximada de 80 m.
A Usina de Paulo Afonso III possui 4 unidades geradoras acionadas por turbinas Francis, com potência unitária de 198.550 kW, totalizando 794.200 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 12 transformadores de 80 MVA cada um, que elevam a tensão de 13,8 kV para 230 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Paulo Afonso - 230 kV, donde partem 04 circuitos de LT’s - 230 kV para o Sistema Regional Sul (Salvador), 04 circuitos de LT’s - 230 kV para o Sistema Regional Leste (Recife), 05 circuitos para o Sistema Regional Norte (Fortaleza) e uma interligação com a SE - Paulo Afonso IV - 230/500 kV, constituindo-se assim no principal nascedouro dos corredores de linhas de transmissão do Sistema CHESF.


PAULO AFONSO IV
O aproveitamento hidrelétrico Paulo Afonso IV, integrante do Complexo de Paulo Afonso, encontra-se localizado na cidade de Paulo Afonso, estado da Bahia.
A Usina de Paulo Afonso IV está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 605.171 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
Esta usina recebe água do reservatório de Moxotó através de um canal de derivação. A água turbinada em conjunto com a água turbinada em Paulo Afonso I, II e III, segue pelo canyon para a Usina de Xingó.
O represamento de Paulo Afonso IV é constituído de barragens e diques de seção mista terra-enrocamento num comprimento total de 7.430 m e altura máxima de 35,00 m; estruturas de concreto num cumprimento total de 1.053,50m compreendendo: vertedouro com 8 comportas tipo de crista/controlado, com capacidade de descarga de 10.000 m3/s, tomada d’água, casa de máquinas do tipo subterrânea com 6 unidades geradoras cada uma, com capacidade nominal de 410.400 kW, totalizando 2.462.400 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora, com 18 transformadores monofásicos de 150 MVA cada um, que elevam a tensão de 18 kV para 500 kV.

USINA APOLÔNIO SALES
O aproveitamento hidrelétrico de Moxotó, encontra-se localizado no município de Delmiro Gouveia - AL, à 8 km da cidade de Paulo Afonso - BA. Integrante do Complexo de Paulo Afonso, a Usina Apolônio Sales localiza-se cerca de 3 quilômetros a montante da barragem Delmiro Gouveia, de modo que a água turbinada em suas máquinas, aciona também as Usinas de Paulo Afonso I, II e III. Num segundo desnível em cascata e através de um canal escavado a partir de sua margem direita, o reservatório de Moxotó fornece a água necessária ao acionamento da Usina de Paulo Afonso IV, que se situa em paralelo ao mesmo.
A Usina de Apolônio Sales, construída e projetada pela CHESF, está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 605.171 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
O represamento de Moxotó consta de uma barragem mista terra-enrocamento, com altura máxima de 30 m e comprimento total da crista de 2.825m, associado às estruturas de concreto tais como: 01 (um) descarregador de fundo, 01 (um) vertedouro com descarga controlada dotado de 20 comportas do tipo setor, com capacidade máxima de descarga de 28.000 m3/s e casa de força com 4 unidades geradoras, acionadas por turbinas Kaplan, cada uma com 100.000 kW, totalizando uma potência instalada de 400.000 kW.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 06 transformadores de 80 MVA que elevam a tensão de 13,8 kV para 230 kV.

USINA PILOTO
O aproveitamento hidrelétrico Piloto, está localizado na cidade de Paulo Afonso, estado da Bahia.
A Usina Piloto, construída e projetada pela CHESF, está instalada na margem esquerda do riacho do Gangorra, com aproveitamento do braço do Capuxu, a cerca de 500 m da margem direita do rio São Francisco.
O represamento de Piloto consta de uma barragem de gravidade em alvenaria de concreto ciclópico, com 150,00 m de comprimento e 4,00 m de altura; sangradouro do tipo livre com vertimento por sobre os flash-boards de madeira; tomada d’água dotada de duas comportas metálicas e respectivos maquinismo de manobra; sala de máquinas com 01 unidade geradora, acionada por uma turbina Francis de 2.000 kW, cujo controle de vazão de alimentação é feito através de válvulas tipo borboleta.
O sistema utilizado para disponibilizar a energia gerada é composto por um Transformador Elevador de 2000 kVA, que eleva a tensão gerada de 2,4 kV para 13,8 kV, conectando-se ao barramento de 13,8 kV dos Serviços Auxliares da Usina Paulo Afonso III.

USINA DE BOA ESPERANÇA
O aproveitamento hidrelétrico de Boa Esperança. que foi implantado pela COHEBE a partir de 1968 e posteriormente transferido para a CHESF, está localizado no município de Guadalupe, estado do Piauí, a aproximadamente 80 km a montante da cidade de Floriano/PI.
O Aproveitamento de Boa Esperança tem uma área de drenagem de 87.500 km2, e está instalado no rio Parnaíba, cuja bacia hidrográfica tem uma área da ordem de 300.000 km2, com extensão de 1.716 km da sua nascente na Chapada da Tabatinga até o Atlântico.
O represamento de Boa Esperança é feito por uma barragem do tipo mista terra-enrocamento, com altura máxima de 53 m, e comprimento total da crista de 5.212 m, associada a estruturas de concreto tais como: vertedouro dotado de 6 comportas tipo setor com vazão máxima de 12.000 m3/s; casa de força do tipo semi-abrigada, com 4 unidades geradoras acionadas por turbinas Francis, sendo 2 unidades de 55.000 kW cada, e 2 unidades de 63.650 kW cada , totalizando uma capacidade instalada de 237.300 kW.
O sistema utilizado para disponibilizar a energia gerada é composto por uma subestação elevadora com 03 transformadores de 70 MVA e 01 de 60 MVA, que elevam a tensão de 13,8 kV para 230 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Boa Esperança - 500/230 kV.

USINA DE ARARAS
O aproveitamento hidrelétrico Araras encontra-se localizado na cidade de Varjota/CE, distante 60 km da cidade de Sobral/CE.
A Usina Araras, cuja barragem foi construída pelo DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, é suprida pelo açude público denominado Paulo Sarasate, que por sua vez é suprido pelo rio Acaraú de regime não perene.
São partes constituintes do aproveitamento uma barragem de terra e enrocamento com comprimento total da crista de 2.600m, tendo volume útil da ordem de 982 x 106 m3 e área máxima normal da ordem de 96,25 km2, com altura máxima de 38m, e queda líquida de 27,00m. Existe um vertedouro de superfície com descarga livre e um descarregador de fundo com capacidade total de descarga da ordem de 1.500 m3/s, possuindo esta usina uma característica múltipla de geração de energia e irrigação agrícola da região.
A Usina é constituída por 2 unidaddes geradoras de 2.000 kW, perfazendo um total de 4.000 kW. A sala de máquinas encontra-se no subsolo abrangendo uma área de 379,50 m2 . O suprimento d’água é efetuado por meio de dois condutos forçados ligando o reservatório às turbinas. A tomada d’água é efetuada por meio de dois condutos forçados ligando o reservatório às turbinas.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 02 transformadores de 2,5 MVA que elevam a tensão de 6,3 kV para 69 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Araras - 69 kV.

USINA DE CUREMAS
O aproveitamento hidrelétrico Curemas, encontra-se localizado na cidade de Coremas, Estado da Paraíba.
A Usina Curemas é suprida pelos açudes públicos de Coremas (Estevam Marinho e Mãe D’água) no rio Piancó e o de Mãe D’água no rio Aguiar, interligados por um canal cujo fundo se encontra na cota 237,00 m e tem uma capacidade máxima de 12 m3/s.
São partes constituintes do aproveitamento uma barragem de terra e enrocamento com comprimento total da crista de 2.670 m, tendo volume útil da ordem de 1.300 x 106 m3 e área, na cota normal da ordem de 97,94 km2, com altura máxima de 42 m e queda líquida de 32,00 m.
Existe um vertedouro de superfície com descarga livre com capacidade total de descarga da ordem de 500m3/s, possuindo esta usina uma característica múltipla de geração de energia e irrigação na própria bacia e no alto Piranhas através de transposição.
A Usina é constituída por 2 unidades geradoras de 1.760 kW, perfazendo um total de 3.520 kW. A tomada d’água é efetuada por meio de dois condutos forçados ligando o reservatório às turbinas. A casa de força, construída em edifício de concreto armado, está instalada imediatamente à jusante da barragem.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 02 transformadores de 2,0 MVA e 2,2 MVA, que elevam a tensão de 2,4 kV para 69 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Coremas - 69 kV, que se interliga a SE-Milagres - 69/230 kV, exercendo um importante papel de reforço aquele sistema regional do interior do estado da Paraíba.
Os serviços internos são supridos por 01 transformador de serviços auxiliares de 760 kVA.

USINA DE SOBRADINHO
O aproveitamento hidrelétrico de Sobradinho está localizado no estado da Bahia, distando cerca de 40 km a montante das cidades de Juazeiro/BA e Petrolina/PE.
O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais , tendo uma bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km de sua nascente à foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
O Aproveitamento Hidrelétrico de Sobradinho está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 498.968 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente na Serra da Canastra em Minas Gerais, até sua foz em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
A Usina está posicionada no rio São Francisco a 748 km de sua foz, possuindo, além da função de geração de energia elétrica, a de principal fonte de regularização dos recursos hídricos da região.
O reservatório de Sobradinho tem cerca de 320 km de extensão, com uma superfície de espelho d’água de 4.214 km2 e uma capacidade de armazenamento de 34,1 bilhões de metros cúbicos em sua cota nominal de 392,50 m, constituindo-se no maior lago artificial do mundo, garantindo assim, através de uma depleção de até 12 m, juntamente com o reservatório de Três Marias/CEMIG, uma vazão regularizada de 2.060 m3/s nos períodos de estiagem, permitindo a operação de todas as usinas da CHESF situadas ao longo do Rio São Francisco.
Incorpora-se a esse aproveitamento de grande porte uma eclusa, de propriedade da CODEBA - Companhia Docas do Estado da Bahia, cuja câmara tem 120 m de comprimento por 17 de largura permitindo às embarcações vencerem o desnível de 32,5 metros criados pela barragem, garantido assim a continuidade da tradicional navegação entre o trecho do Rio São Francisco compreendido entre as cidades de Pirapora/MG e Juazeiro/BA - Petrolina/PE.
Compreendem o represamento de Sobradinho as seguintes estruturas: barragem de terra zoneada com 12.000.000 de m3 de maciço, altura máxima de 41 m e comprimento total de 12,5 km; casa de força com 6 unidades geradoras acionadas por turbinas Kaplan com potência unitária de 175.050 kW, totalizando 1.050.300 kW; vertedouro de superfície e descarregador de fundo dimensionados para extravasar a cheia de teste de segurança da obra; tomada d’água com capacidade de até 25 m3/s para alimentação de projetos de irrigação da região.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 09 transformadores monofásicos de 133,3 MVA cada um, que elevam a tensão de 13,8 kV para 500 kV.
A partir daí a conexão com o sistema de transmissão da CHESF é efetuada através da subestação seccionadora de Sobradinho 500/230 kV.

USINA DE FUNIL
O aproveitamento hidrelétrico de Funil localiza-se no estado da Bahia no município de Ubaitaba.
A Usina de Funil está instalada no rio de Contas, um dos cinco principais rios do Estado da Bahia, que nasce na vertente leste da Serra das Almas, na Chapada Diamantina e é um dos componentes da "Bacia do Leste". Está posicionada a 122 km a jusante da Usina da Pedra, outra instalação da CHESF.
A extensão da bacia hidrográfica do rio das Contas é da ordem de 53.000 km2 , dos quais cerca de 75 % situam-se no "Polígono das Secas". A parte restante atravessa zona de matas da região cacaueira. Com uma extensão de pouco mais de 500 Km, apresenta desde a nascente até sua foz em Itacaré, uma queda de 615m. Seu regime, genuinamente torrencial, apresenta grandes variações de descargas.
O represamento do Funil, com área de drenagem de 45.400 km2, é feito por uma barragem de gravidade dotada de oito comportas de setor e construída em concreto com 292,69m de comprimento total na crista, 58,00 m de largura máxima na fundação e altura máxima acima da fundação da ordem de 60,00 m. com crista na cota 86,81m. O coroamento da barragem é na cota 97,00m. A Usina geradora encontra-se localizada na margem direita a jusante da ombreira e é composta por 3 unidades geradoras de 10.000 kW, perfazendo um total de 30.000 kW.
O sistema utilizado para disponibilizar a energia gerada é composto por uma subestação elevadora, com nove transformadores monofásicos de 4.800 kVA cada um, que elevam a tensão de um valor de 6.600 volts para 115.000 volts. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Funil II (localizada próxima à Usina), onde a tensão de 115.000 volts é elevada para 230.000 volts.

USINA DE PEDRA
O aproveitamento hidrelétrico de Pedra localiza-se no estado da Bahia próximo a cidade de Jequié/BA.
A Usina da Pedra encontra-se localizada no rio de Contas, num trecho denominado Pedra Santa, 18 km a montante da cidade de Jequié, sendo constituída por uma única máquina de 20.007 kW.
Este rio constitui-se num importante curso d’água incluído entre os cinco mais importantes do estado da Bahia, que nasce na vertente leste da Serra das Almas, na Chapada Diamantina e é um dos componentes da "Bacia do Leste". Para a regularização das descargas do rio de Contas, num ponto onde a área de drenagem é de 38.720 km2 , criando um reservatório de acumulação de 1.750 hm3. Foi construída sobre rocha sã encontrada a mais ou menos 10 metros sob o leito do rio. O aproveitamento visa, além da regularização do rio para o controle das enchentes, abastecimento d’água, irrigação agrícola e geração de energia elétrica.
A bacia hidrográfica do rio de Contas tem uma área da ordem de 53.000 km2 dos quais, três quartas partes acham-se situadas no "Polígono das Secas". A parte restante atravessa zona de matas da região cacaueira. Com uma extensão de pouco mais de 500 Km, apresenta desde a nascente até sua foz em Itacaré, uma queda de 615 m.
O represamento da Pedra é feito por uma barragem do tipo de peso aliviado, constituída por monolitos de cabeça de martelo com cavidade interna. É composta de 24 blocos dos quais os sete blocos centrais (de No 12 a 18) são vertentes, com crista na cota 219,00 m, dotados de sete comportas de setor de 9,0 metros de altura por 12,50 metros de vão. O coroamento da barragem é na cota 232,00 m. O muro de contenção da margem esquerda é do tipo misto de alvenaria de pedra seca, reforçado por concreto levemente armado, na margem direita, o muro de contenção é de concreto e separa o dissipador de energia do conjunto descarregador de fundo da Usina hidrelétrica.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 01 transformador de 2,6 MVA, que eleva a tensão de 13,8 kV para 69 kV. A partir desse ponto é feita a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de 69 kV, que se interliga com a SE - Funil 69 kV, passando a exercer um importante papel de reforço no suprimento de energia ao próprio regional de Funil.

TERMELÉTRICA DE BONGI
A Usina Termelétrica do Bongi encontra-se localizado na cidade do Recife, Estado de Pernambuco. O combustível básico a ser utilizado é o óleo diesel.
A Usina Termelétrica do Bongi é composta por 5 turbogeradores a gás de 28.494 kW cada um, fabricados pela Westinghouse, perfazendo um total de 142.470 kW, com opção de operação como compensador síncrono.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 3 transformadores de 80 MVA, que elevam a tensão de 13.8 kV para 230 kV. A partir daí a conexão com o sistema de transmissão da CHESF se faz pela SE - Bongi 230 kV

TERMELÉTRICA DE CAMAÇARI
A Usina Termelétrico de Camaçari encontra-se localizado no município de Dias D´Ávila, estado da Bahia.
A Usina térmica de Camaçari, foi fornecida em 1977, sendo originalmente composta por 05 turbogeradores a gás, de fabricação da Turbodyne Corporation e Eletric Machinery, com opção de operação também como compensador síncrono.
As 5 unidades geradoras, tinham capacidade de 292.500 kW, utilizando como combustível óleo diesel tipo D. A partir do ano de 2002, esta usina está sendo submetida a uma repotenciação pelo Consórcio Alstom Power Camaçari, constituído pelo próprio fabricante, a Alstom Ltda e pela Alstom Brasil Ltda, destacando-se entre as principais alterações realizadas :
aumento da potência de 292.500 para 350.000 kW ( 20 % );
adaptação para uso de "dual fuel" (gás natural e óleo diesel);
modernização dos sistemas de controle;
aumento do rendimento de 24 para 30,5 %;
partida através de SFC (conversor estático de frequencia).
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 5 transformadores de 62,5 MVA, que elevam a tensão de 13.8 kV para 230 kV. A partir daí se processa a conexão com o sistema de transmissão da CHESF através da Subestação de Camaçari II - 230/500 kV.

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